Saiba como safar-se com elegância daqueles infindáveis convites para amigos secretos
Amigo secreto, amigo oculto, inimigo secreto, o nome varia. Mas a brincadeira institucionalizou-se e o espírito é sempre o mesmo: no final de ano a tradicional troca de presentes entre amigos, colegas ou familiares precisa incluir sorteios, adivinhações, presentes temáticos, cartas, bilhetinhos e muito suspense até a hora de descobrir enfim quem deu presente para quem.
Pode ser uma economia, para não ter que dar presente a todos, mas se você for participar do amigo secreto da família, do trabalho e o dos colegas dos tempos de colégio e do curso de inglês, haja décimo terceiro salário. Fora que é preciso conseguir achar um dia para encontrar todos e fazer a entrega dos regalos. “Participar de amigo secreto não é uma obrigação. Você só deve brincar se tiver vontade e afinidade com as pessoas”, diz a consultora de etiqueta e marketing pessoal Ligia Marques, de São Paulo.
O problema é que ficamos com fama de antissociais quando não topamos participar. A estudante de propaganda e marketing Natalia Quinta, de 18 anos, declina a maioria dos convites, porque não gosta de correr o risco de ter que dar presente para colegas que não conhece bem. “As pessoas sempre reclamam, tentam me convencer, mas me recuso educadamente e ainda faço parecer que estou triste por não participar”, ensina. Ela costuma dizer que não poderá estar presente no dia da entrega, uma desculpa defendida pelos especialistas em etiqueta. Afinal, a falta de tempo nessa época é um motivo bastante comum. “O ideal é ser sincero ao negar. Não tem problema falar que você está sem tempo oucom dinheiro curto. Mas se o verdadeiro motivo for que você não gosta de amigo secreto ou das pessoas que estão participando, fica meio desagradável. Não custa dar uma desculpa mais amena”, sugere o consultor de etiqueta Fábio Arruda, de São Paulo.
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